terça-feira, 8 de maio de 2012

Mário Pedrosa.


     Mário Xavier de Andrade Pedrosa, nasceu em Timbaúba, em Pernambuco, em 25 de abril de 1900 e morreu em 11 de novembro de 1981, aos 81 anos. Foi um militante político e crítico de arte e literatura brasileiro. Iniciador da crítica de arte moderna brasileira e  das atividades da Oposição de Esquerda Internacional do Brasil, organização liderada por Leon Trótski. 
     Mário, buscava a liberdade e a qualidade, no contexto de produção. A procura por novas possibilidades, propondo o surgimento de novos campos de experiência.
     Pedrosa, não foi o único que lutou para manter viva a crítica de arte no cenário mundial, Ferreira Gullar, Ronaldo Brito, e outros, também apostaram nesta defesa. Onde tinham como propósito manter viva a “Opinião”. 
    Ainda hoje, Mário Pedrosa, está constantemente sendo associado, a crítica de arte brasileira e produção crítica. Pois suas obras, além de apresentarem diferentes formas e características, foram de grande importância para o plano nacional e internacional. Sendo reconhecido perante, várias sociedades do mundo todo.
    Sendo assim, Mário Pedrosa, foi defensor da arte e da política, como as duas formas mais elevadas da expressão humana, propunha, consequentemente, que a única postura que se possa ter diante delas é a do engajamento militante e crítico como homem, mas advogando sempre a plena liberdade da produção artística.



    Mário Pedrosa e a Crítica de Arte no Brasil.
Mário Pedrosa, está constantemente sendo associado, a crítica de arte brasileira e a produção crítica. Suas obras, apostavam em diferentes formas e características, utilizando o plano “nacional” e “internacional” (“universal”). Além de suas váriadas características, Mário, utilizava questões de sua preocupação, como tema para seus textos. O que foi fundamental para ele, ser reconhecido perante as sociedades do mundo todo.
Mário Pedrosa, não foi o único que lutou para manter viva a crítica de arte no cenário mundial, Ferreira Gullar, Ronaldo Brito, e outros, também apostaram nesta defesa. Onde tinham como propósito manter viva a “Opinião”.
Assim mesmo, este momento de hauje, da crítica de arte e da produção produção crítica, dura entre 1930 à 1970, quando entra em declínio. Mas, Mário Pedrosa continua a produzir seus textos críticos, até 1981, ano de seu falescimento.
Nas obras de Mário Pedrosa, uma característica apresentada frequentemente, é a sua radial adesão a “Arte Moderna”. Onde percebemos claramente, desde os primeiros momentos, da atividade de Mário, como escritor de textos sobre a arte brasileira ou internacional. O que teria variado, de acordo com as fases, é o que ele define como “moderno”, ou então a corrente modernista que prefere enfatizar em detrimento de outras.
A rejeição radical do acadêmico em favor do moderno também aparece nos ensaios maiores. E por vezes aparece também a 'defesa da originalidade', inclusive local, contra o estilo que cria obstáculos ao surgimento ou desenvolvimento do novo.
Apartir da noção de “arte social”, um principal fator de interresse de Mário, expressado em suas obras, é o de dirigir-se para uma arte, que fosse capaz de transmitir, uma mensagem com propósito social, que pudesse ser, percebida e captada por todos integrantes, da sociedade.
Mário Pedrosa, não se opõe apenas, à representação figurativa da natureza. Opondo-se, também ao abstracionismo subjetivo, Mário Pedrosa conforma, para o Brasil, um novo lugar no cenário artístico mundial. Fruto não da subjetividade do produtor, mas de critérios racionais de objetivação, a arte geométrica, se afasta das tendências abstracionistas européias, para criar no Brasil, um lugar que lhe é próprio. Neste sentido exótico, nem cópia da boa arte mundial, a abstração geométrica recebe um novo “status”.
Considerando como exemplos, alguns dos textos, de Mário Pedrosa: Semana de Arte Moderna (1952); neste texto, o escritor, utiliza um foco específico, a Semana de Arte Moderna de 1922, logo, amplia seus horizontes, dedica-se então a mostrar o modernismo brasileiro, conservando suas ligações com a Europa. A Missão Francesa – seus obstáculos políticos (1955); uma de suas obras que mais tem proximidade com o processo histórico, a vinda do neoclassicismo ao Brasil, e queda do movimento barroco. Panorama da Arte Moderna (1951); nesta obra Mário, se mostra favorável a uma arte que desenvolvesse valores.
Sua preocupação com a militância política, fez com que, Mário Pedrosa, assumisse a linha de Trotsky, como tendência de esquerda para o Brasil, fundando o Grupo Comunista Lênin, no Rio de Janeiro. As idéias iniciais, eram com relação à arte e a revolução, sobre os posicionamentos de Trotsky, já no seio dos Congressos Internacionais, discutia-se sobre a arte e a sociedade, confrontando com a linha Stalinista.
Mário Pedrosa é abalado, ainda pela crise mundial, desencadeada pela ditadura militar, vivendo entre dúvidas e expectativas. Pois em relação, as crises, poderia haver o destacar de novas questões da arte, ligadas a indústria cultural, e produção em massa. Neste momento, o meio artístico brasileiro, passa a contribuir para a arte ocidental.
Mário procura então, mostrar que a artes buscavam liberdade e qualidade, no contexto de produção, discutindo o desenvolvimento histórico do capitalismo. Discute também, novos rumos possíveis para a arte brasileira, sobre a crise dispersiva dos gêneros da arte. Era um mundo, que procurava novas possibilidades, propondo o surgimento de novos de campos de experiência.
Sendo assim, Mário Pedrosa, foi defensor da arte e da política, como as duas formas mais elevadas da expressão humana, propunha, consequentemente, que a única postura que se possa ter diante delas é a do engajamento militante e crítico como homem, mas advogando sempre a plena liberdade da produção artística.


      Livros publicados: 
- Arte Necessidade Vital. 
- Panorama da Pintura Moderna.
- Dimensões da Arte
- A Opção Brasileira. 
- Arte, Forma e Personalidade. 
- A Crise Mundial do Imperialismo e Rosa Luxemburgo. 
- Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília.
- Mundo, Homem, Arte em Crise.
- Sobre o Partido dos Trabalhadores.
- Política das Artes.
- Forma e Percepção Estética. 
- Acadêmicos e Modernos.
- Arte, Revolução e Reflexão. 
- Modernidade Cá e Lá. 

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