Mário Pedrosa.

Mário Xavier de Andrade Pedrosa, nasceu em Timbaúba, em Pernambuco, em 25 de abril de 1900 e morreu em 11 de novembro de 1981, aos 81 anos. Foi um militante político e crítico de arte e literatura brasileiro. Iniciador da crítica de arte moderna brasileira e das atividades da Oposição de Esquerda Internacional do Brasil, organização liderada por Leon Trótski.
Mário, buscava a liberdade e a qualidade, no contexto de produção. A procura por novas possibilidades, propondo o surgimento de novos campos de experiência.
Pedrosa, não foi o único
que lutou para manter viva a crítica de arte no cenário mundial, Ferreira
Gullar, Ronaldo Brito, e outros, também apostaram nesta defesa. Onde tinham
como propósito manter viva a “Opinião”.
Ainda hoje, Mário Pedrosa, está constantemente sendo associado, a crítica de arte brasileira e produção crítica. Pois suas obras, além de apresentarem diferentes formas e características, foram de grande importância para o plano nacional e internacional. Sendo reconhecido perante, várias sociedades do mundo todo.
Sendo assim, Mário Pedrosa,
foi defensor da arte e da
política, como as duas formas mais elevadas da expressão humana, propunha,
consequentemente, que a única postura que se possa ter diante delas é a do
engajamento militante e crítico como homem, mas advogando sempre a plena
liberdade da produção artística.
Mário Pedrosa e a Crítica de Arte no
Brasil.
Mário Pedrosa, está
constantemente sendo associado, a crítica de arte brasileira e a produção
crítica. Suas obras, apostavam em diferentes formas e características,
utilizando o plano “nacional” e “internacional” (“universal”). Além de suas
váriadas características, Mário, utilizava questões de sua preocupação, como
tema para seus textos. O que foi fundamental para ele, ser reconhecido perante
as sociedades do mundo todo.
Mário Pedrosa, não foi o único
que lutou para manter viva a crítica de arte no cenário mundial, Ferreira
Gullar, Ronaldo Brito, e outros, também apostaram nesta defesa. Onde tinham
como propósito manter viva a “Opinião”.
Assim mesmo, este momento de
hauje, da crítica de arte e da produção produção crítica, dura entre 1930 à
1970, quando entra em
declínio. Mas, Mário Pedrosa continua a produzir seus textos
críticos, até 1981, ano de seu falescimento.
Nas obras de Mário Pedrosa, uma característica apresentada
frequentemente, é a sua radial adesão a “Arte Moderna”. Onde percebemos
claramente, desde os primeiros momentos, da atividade de Mário, como escritor
de textos sobre a arte brasileira ou internacional. O que teria variado, de
acordo com as fases, é o que ele define como “moderno”, ou então a corrente
modernista que prefere enfatizar em detrimento de outras.
A rejeição radical do acadêmico em favor do moderno também aparece nos
ensaios maiores. E por vezes aparece também a 'defesa da originalidade',
inclusive local, contra o estilo que cria obstáculos ao surgimento ou
desenvolvimento do novo.
Apartir da noção de “arte
social”, um principal fator de interresse de Mário, expressado em suas obras, é
o de dirigir-se para uma arte, que fosse capaz de transmitir, uma mensagem com
propósito social, que pudesse ser, percebida e captada por todos integrantes,
da sociedade.
Mário Pedrosa, não se opõe apenas, à representação figurativa da
natureza. Opondo-se, também ao abstracionismo subjetivo, Mário Pedrosa
conforma, para o Brasil, um novo lugar no cenário artístico mundial. Fruto não
da subjetividade do produtor, mas de critérios racionais de objetivação, a arte
geométrica, se afasta das tendências abstracionistas européias, para criar no
Brasil, um lugar que lhe é próprio. Neste
sentido exótico, nem cópia da boa arte mundial, a abstração geométrica recebe
um novo “status”.
Considerando como exemplos, alguns dos textos, de Mário Pedrosa: Semana
de Arte Moderna (1952); neste texto, o escritor, utiliza um foco específico, a
Semana de Arte Moderna de 1922, logo, amplia seus horizontes, dedica-se então a
mostrar o modernismo brasileiro, conservando suas ligações com a Europa. A
Missão Francesa – seus obstáculos políticos (1955); uma de suas obras que mais
tem proximidade com o processo histórico, a vinda do neoclassicismo ao Brasil,
e queda do movimento barroco. Panorama da Arte Moderna (1951); nesta obra
Mário, se mostra favorável a uma arte que desenvolvesse valores.
Sua preocupação com a militância política, fez com que, Mário Pedrosa,
assumisse a linha de Trotsky, como tendência de esquerda para o Brasil,
fundando o Grupo Comunista Lênin, no Rio de Janeiro. As idéias iniciais, eram
com relação à arte e a revolução, sobre os posicionamentos de Trotsky, já no
seio dos Congressos Internacionais, discutia-se sobre a arte e a sociedade,
confrontando com a linha Stalinista.
Mário Pedrosa é abalado, ainda
pela crise mundial, desencadeada pela ditadura militar, vivendo entre dúvidas e
expectativas. Pois em relação, as crises, poderia haver o destacar de novas
questões da arte, ligadas a indústria cultural, e produção em massa. Neste momento,
o meio artístico brasileiro, passa a contribuir para a arte ocidental.
Mário procura então, mostrar que a artes buscavam liberdade e qualidade,
no contexto de produção, discutindo o desenvolvimento histórico do capitalismo.
Discute também, novos rumos possíveis para a arte brasileira, sobre a crise
dispersiva dos gêneros da arte. Era um mundo, que procurava novas
possibilidades, propondo o surgimento de novos de campos de experiência.
Sendo assim, Mário Pedrosa,
foi defensor da arte e da
política, como as duas formas mais elevadas da expressão humana, propunha,
consequentemente, que a única postura que se possa ter diante delas é a do
engajamento militante e crítico como homem, mas advogando sempre a plena
liberdade da produção artística.
Livros publicados:
- Arte Necessidade Vital.
- Panorama da Pintura Moderna.
- Dimensões da Arte
- A Opção Brasileira.
- Arte, Forma e Personalidade.
- A Crise Mundial do Imperialismo e Rosa Luxemburgo.
- Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília.
- Mundo, Homem, Arte em Crise.
- Sobre o Partido dos Trabalhadores.
- Política das Artes.
- Forma e Percepção Estética.
- Acadêmicos e Modernos.
- Arte, Revolução e Reflexão.
- Modernidade Cá e Lá.