segunda-feira, 11 de junho de 2012

Anita Malfatti X Felipe Morozini.

Anita Malfatti.


A obra é apresentada no Museu de Artes de São Paulo.
Técnica: pintura.
Materiais: tinta.
Temas: retrato.
A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti. Acervo do Museu de Arte de São Paulo.

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Felipe Morozini.


Ziper, Galeria de São Paulo.


A obra e apresentada na Ziper Galeria de São Paulo, retrata expressões da cidade e das pessoas,seu suporte e basicamente fotografia, mas tambem utiliza colagens pinturas, recortes,decalques antigo e adesivos.
Técnica: fotografia.
Materiais: papel.
Temas: cotidiano.
Mestre Ataíde X Beatriz Milhazes.

Mestre Ataíde.

A obra é apresentada na capela Mor-de São Francisco em Ouro Preto.
Técnica: pintura
Materiais: azulejaria
Temas: religioso.


Deus promete a Abdraão multiplicar sua descendência, painel lateral da Capela-mor de São Francisco em Ouro Preto, pintado em estilo azulejaria. 

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Beatriz Milharez.


Obra da artista intitulada Paz e Amor, exposta numa estação de metro em Londres no primeiro semestre de 2006.
Técnica: pintura.
Materiais: tinta.
Temas: cotidiano.


Pedro Américo X Vik Muniz.

Pedro Américo.

A obra e apresentada no Museu  Nacional de Belas Artes.
Técnica : pintura.
Materiais: tinta.
Temas: retrato.
 A carioca, Museu Nacional de Belas Artes. Versão de 1882 de original de c. 1865.


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Vik Muniz.


A obra e apresentada no Museu Berardo em Lisboa.
Técnica: pintura.
Materiais: geleia e pasta de amendoim.
Temas: retrato.

Aleijadinho X Adriana Varejão.

                                                                 Aleijadinho.  

A obra é apresentada no Santuário Bom Jesus do Matosinho - Congonhas Minas Gerais.        
Técnica: escultura.
Materiais: pedra sabão.
Temas: religioso.
O trabalho artístico formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro.

 
 Profeta Daniel (pedra sabão), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas-MG)

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Adriana Varejão.


A obra e apresentada: Galerias Fortes Vilaca.
Técnica: pintura.
Materiais: óleo sobre fibra de vidro.
Temas: cotidiano.
Adriana Varejão utiliza a pintura como suporte para a ficção histórica e a exploração de temas como a teatralidade, o desejo e os artifícios presentes no barroco. Em suas obras tridimensionais, rupturas na tela apresentam um interior visceral sangrento, formado de elementos escultóricos ou arquitetônicos.

sábado, 9 de junho de 2012

Artista de Cascavel - Dirceu Rosa.



      A história da arte de Cascavel e atuação do escultor Dirceu Rosa possuem uma relação que há 40 anos se entrecruzam. A memória artística de nossa cidade tem em Dirceu Rosa um dos mais talentosos artistas que, ao expressar suas obras, possibilita a divulgação de Cascavel em inúmeros lugares onde as mesmas são expostas. Mais do que isso, a atuação deste escultor permite o embelezamento de Cascavel e contribui de forma sutil e bela para a construção de uma cultura da valorização da arte.
     Paranaense,  De Apucarana,  Nascido em 1952. De pai carpinteiro, "seu" Altino - daí o gosto pela madeira? - e mãe do lar, "dona" Nair. Nascido pé vermelho, migrou para Terra Boa, onde viveu sua primeira infância, depois Cianorte, do arenito caiuá.


     Formação: No ginásio e depois no científico, do Colégio Estadual (de Cianorte), descobriu o desenho, as tintas e os pincéis. Descobriu o prazer, meio de expressão e início de profissão. As alunas do Curso Normal - as normalistas -, foram as primeiras clientes. Desenhando capas para seus trabalhos, ganhou os primeiros trocados.

Descobriu que podia viver da sua arte: abriu oficina, pintou letreiros, placas, para-choques de caminhão e cartazes para os cinemas. Em 1970, aventurou-se por Londrina, sempre vivendo das tintas e dos pincéis, onde deixou sua marca nas fachadas das lojas e nos cartazes do Cine Augustu.

     Profissão: Escultor.

    Técnicas: Pintor das telas planas, das tintas e dos pincéis, brincou de artesão e acabou descobrindo as formas, o relevo e acabou (também) escultor.

    Grandes obras: Marcante o ano de 1969: sua primeira exposição. Uma após a outra, em 1972, Maringá ao lado Conrado Mozer; em 1973, sua primeira grande obra: o Cristo, para a Matriz de Cianorte e, depois disso, pelas mãos de Carlos Gerber, aportou na Capital, Curitiba, onde expôs no Teatro Guaíra (pequeno auditório).



     Autodidata, Dirceu não parou mais. Quem não frequentara as escolas de Belas Artes, tinha que aprender vendo o que haviam feito os grandes da escultura. Frequentou exposições, rodou por São Paulo, Rio, foi ver de perto, tomou aulas no Festival de Inverno de Ouro Preto, nos idos de 1974. Mais recentemente, em Roma, turista, sentiu-se pequeno, quase um grão de areia, ante o Moisés, do cinzel de Michelangelo.
    Atento à arte que escolheu, experimentou a cerâmica, o cimento, passeou pelos metais - ferro, alumínio, bronze - e para fazer melhor, foi aprender no Rio os segredos da fundição. Os anos 80, foram os anos de crescimento.

   Materiais: Viver da arte, para a arte, fez da sua oficina, seu canteiro de produção. Poderosa vocação, aquela que liberta a essência das matérias-primas as formas que elas escondem. Da madeira, da areia, da pedra, do ferro e do cimento. No prolongamento das mãos, os dedos, outra fonte de inspiração. Sua marca, assinatura. Pelas mãos de Dirceu flui a força da sua arte. O homem - sua miséria, seu trabalho, sua glória.
    A natureza, a força das coisas da terra. Na espiga do milho, milhões de elementos a serem captados. Nos campos cultivados, o trigo que um dia será o pão e a soja, vagem que vira útero onde é gerada a vida, que vira rede, onde descansa o homem que lavra a terra, aquele que planta, aquele que colhe num eterno recomeçar.

  

    Escultor de tantas peças, das que são sacras, já perdeu a conta: cristos, (muitos) sacrários, altares, vias-sacras, santos padroeiros e de devoção. Mais de 140 igrejas, do Rio Grande ao Brasil Central. São Paulo, Mato Grosso, do outro lado da fronteira tem obras presentes nas igrejas do Paraguai. Fazer arte é comunicar. É a expressão do autor que se completa com a emoção, com a reação de quem vê. É sua forma semear por aí, nas bibliotecas, museus, nas casas de quem quiser, espigas de trigo, do milho maduro, vagens vivas da soja alimento, o seu tributo ao homem e ao meio, fontes inesgotáveis do seu labor.



Cascavel - Igreja Matriz.

Cascavel.